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segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Provas - Fé em Deus

 A fé em Deus não te arredará das provas inevitáveis, mas te investirá na força devida para suportá-las; 

Não te afastará os obstáculos do caminho, entretanto, doar-te-á a significação de cada um deles, para que recebas, em silêncio, a mensagem de que são portadores; 

Não impedirá o afastamento dos companheiros a que mais te afeiçoas, nos encargos que te marcam a vida, todavia, conceder-te-á energias e recursos para substituí-los, até que surjam outros cooperadores decididos a apoiar-te; 

Não te livrará da enfermidade de que ainda precises, no entanto, iluminar-te-á o entendimento para que lhe assimiles o recado salutar; 

Não te retirará dos desenganos e decepções que o mundo te propicie, mas auxiliar-te-á a extrair deles mais luz ao próprio discernimento; 

Não te desligará do parente difícil, porém, ajudar-te-á a aceitá-lo e compreendê-lo em teu próprio benefício; 

Não te proibirá as quedas prováveis nas trilhas da existência, no entanto, ensinar-te-á, através da própria dor, onde se encontram as situações que te cabe evitar, em auxílio a ti mesmo; 

Não te demitirá dos problemas que, porventura, te ameacem a paz, contudo, dar-te-á serenidade para resolvê-los com segurança; 

Não te buscará nos labirintos de ilusão, nos quais talvez hajas penetrado, impensadamente, entretanto, clarear-te-á o raciocínio para te libertares; 

A fé em Deus, por fim, não te mudará os quadros exteriores de luta, mas infundir-te-á paciência a fim de que compreendas em todos eles os degraus de elevação, de que necessitas, para escalar os cimos da vida imperecível. 

Elucidações de Emmanuel – Fé em Deus - O Consolador – Nº 6 – 23/05/2007 

Emmanuel, Livro: Amigo, (Chico Xavier)

Provas - As provas da reencarnação

 1 As evidências de que a reencarnação é um fato baseiam-se essencialmente no seguinte:

Na regressão da memória às existências passadas, que pode efetuar-se por força de sugestão ou da recordação espontânea de existências anteriores, sem que se identifique uma causa que a justifique. Neste último caso, a recordação pode dar-se tanto no sono comum como no estado de vigília, como os casos pesquisados, entre outros, pelos professores H. N. Banerjee e Ian Stevenson (1) 

Na revelação obtida por meio da mediunidade, em que Espíritos transmitem revelações sobre existências anteriores próprias ou de terceiros. 

No fato das ideias inatas e da existência dos meninos prodígios, assunto que continua a abalar as bases científicas da hereditariedade. 

2 Secundariamente, não como prova de sua existência, mas como indício óbvio de sua antiguidade no pensamento humano, a reencarnação é também ensinada por diversas escolas religiosas – notadamente as orientais – e filosóficas. Pitágoras, por exemplo, foi um dos seus defensores mais ardorosos. 

3 Alguns fatos registrados nos anais da história merecem ser aqui lembrados, por constituírem testemunhos importantes em favor da realidade da reencarnação: 

Juliano, o Apóstata, lembrava-se de ter sido Alexandre da Macedônia. 

O poeta Lamartine declara em sua “Viagem ao Oriente” ter tido reminiscências muito claras de suas existências passadas. 

O escritor francês Mery recordava-se de ter combatido na guerra das Gálias e também na Germânia, quando então se chamara Minius. 

O sensitivo Edgar Cayce, em transe mediúnico, revelava fatos de existências anteriores das pessoas que o procuravam e dele mesmo. Cayce afirma que numa existência imediatamente anterior fora John Bainbridge, nascido nas Ilhas Britânicas em 1742. 

A reencarnação é também provada pelas revelações espíritas 

4 Pela regressão da memória obtida tanto por meio da hipnose, como pela simples sugestão, método que é usado largamente por terapeutas diversos, têm sido obtidas grandes e numerosas evidências da reencarnação. 

5 O psiquiatra inglês Denys Kelsey relata em seu livro “Muitas Existências”, escrito em parceria com sua esposa, o caso de um cliente, profissional liberal de meia-idade, afligido por persistente e invencível inclinação homossexual. Depois de aplicar os métodos clássicos da psicanálise, sem nenhum resultado, numa sessão de hipnose, já pela décima quarta consulta, o paciente começou a descrever episódios de uma existência vivida entre os hititas (2) quando, na qualidade de esposa de um dos chefes da época, acostumada ao luxo, exercera grande poder sobre o marido. Quando a beleza física se foi e o marido deixou de interessar-se por ela, o choque emocional foi muito forte para a sua natureza apaixonada. Tentando atrair terríveis malefícios sobre seu esposo, ela pediu a um sacerdote de Baal que o amaldiçoasse; mas acabou assassinada, levando para o Além toda a frustração da sua humilhante posição de esposa orgulhosa e desprezada. Ao que parece, deduziu o Dr. Kelsey, o episódio estava repercutindo na existência atual, na qual a mesma pessoa experimentava inclinação homossexual. 

6 Como exemplos de provas da reencarnação por meio de ditados mediúnicos, Gabriel Delanne, em seu livro “A Reencarnação”, cita vários casos. Eis um deles, que lhe foi relatado pelo Sr. E. B. de Reyle, por meio de uma carta: “Em agosto de 1886, fizemos uma sessão de evocação, no curso da qual se apresentou, a princípio pela tiptologia, e depois, a nosso pedido, pela escrita medianímica, uma entidade que meus pais perderam, ainda de pouca idade... Assegurava esperar, para reencarnar-se, o nascimento do meu primeiro filho, especificando que seria rapaz e viria dentro de 18 meses. Não se esperava uma criança. Ora, em fevereiro de 1888, nascia o nosso filho mais velho, que recebeu o nome de Allan, na data prevista, com o sexo predito”. 

A doutrina da reencarnação estimula o progresso coletivo e individual 

7 Allan Kardec perguntou aos Espíritos Superiores: “Qual a origem das faculdades extraordinárias dos indivíduos que, sem estudo prévio, parecem ter a intuição de certos conhecimentos, o das línguas, do cálculo, etc.?” Os Espíritos responderam: “Lembrança do passado; progresso anterior da alma, mas de que ela não tem consciência. Donde queres que venham tais conhecimentos? O corpo muda, o Espírito, porém, não muda, embora troque de roupagem”. Nessa citação encontramos mais uma prova da reencarnação: a das ideias inatas. A História nos revela inúmeros exemplos de gênios, de sábios, de homens valorosos cujos pais, ou mesmo seus filhos, não foram grandiosos como eles.

8 Alguns desses Espíritos foram na Terra o que costumamos chamar de meninos prodígios, cujo talento conseguiu pôr em dúvida as leis da hereditariedade. Evidentemente, o Espiritismo não nega a hereditariedade física ou genésica, mas repele a idéia de que exista uma herança moral ou intelectual transmissível de pais para filhos. De fato, sabemos que vários sábios nasceram em meios obscuros, como é o caso de Augusto Comte, Espinosa, Kleper, Kant, Bacon, Young, Claude Bernard etc., enquanto homens de valor tiveram como descendentes pessoas comuns ou mesmo medíocres. Péricles, por exemplo, procriou dois tolos. Sócrates e Temístocles tiveram filhos indignos de seus nomes, e os exemplos não param por aí, porque são muitos e conhecidos. 

9 Ante as provas mencionadas, a tese da reencarnação mostra ser uma doutrina renovadora, porque estimula o progresso individual e, consequentemente, o coletivo. A reencarnação revela-nos o que fomos, o que somos e o que seremos, e constitui o instrumento por excelência da lei do progresso e da aplicação da lei de causa e efeito. 

10. A doutrina das vidas sucessivas – ao contrário da crença de que somos condenados a uma pena eterna depois de uma única oportunidade na vida – satisfaz, pois, todas as aspirações de nossa alma, que exige uma explicação lógica do problema do destino. E, o que é inegavelmente mais importante, ela se concilia perfeitamente com a idéia de que existe uma Providência divina, ao mesmo tempo justa e boa, que não pune nossas faltas com suplícios eternos, mas que nos enseja, a cada instante, o poder de reparar nossos erros, elevando-nos na escala evolutiva graças aos nossos próprios esforços. 

(1) Ian Stevenson, da Universidade de Virgínia (EUA),autor do livro “Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação”, relata nessa obra experiências de pessoas que recordam espontaneamente episódios de existências anteriores, espécie de fenômenos a que se deu o nome de “memória extracerebral”. 

(2) Os hititas habitaram a Síria setentrional por volta de 1900 a.C. 

Thiago Bernardes – As provas da reencarnação - O Consolador – Nº 82 – 16/11/2008 

Bibliografia

Kardec Allan, O Livro dos Espíritos, (Questões 219 e 222). 

Gabriel Delanne, A Reencarnação, (pag. 178, 234, 235, 236, 266 e 310). 

Hermínio C. Miranda, (pags 125, 126, 239 e 242). 

Ian Stevenson, Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação.



 


Provas - Ao fazer o bem, não espere facilidades

Fui assistir ao filme de Irmã Dulce e saí da sala emocionado. Que vida linda foi a dela! Mesmo fazendo o bem, encontrou adversários, opositores, aproveitadores e passou por humilhações variadas, porém ainda assim prosseguiu em sua missão. 

Muitos de nós consideramos que o fato de fazer o bem facilitará as coisas. 

Alguns pensam: Meu Deus, ajudo tanta gente, mas recebo provas pesadas. 

É assim mesmo que funciona, não adianta nos iludirmos. Estamos em um planeta de provas e expiações, sujeitos a situações e testes dos mais variados matizes. As provas não vêm apenas para nós, mas para todos que estão encarnados em planetas na categoria de provas e expiações. 

No entanto, importante lembrar que realizando o bem estaremos atraindo a nós a presença dos bons Espíritos que nos auxiliarão a vencer nossas provações. Ademais, fazer o bem, cumprir as obrigações, ser honesto, correto, íntegro, enfim, praticar o evangelho traz-nos o que há de mais precioso neste mundo: a paz de consciência. 

Paz de consciência que reflete na serenidade do Espírito que sabe de suas limitações, todavia, também reconhece seus esforços por superar a si mesmo, e por isso está em paz com sua própria consciência. 

Penso que o segredo é nos desapegarmos da ideia de que fazendo o bem receberemos de volta o bem. Se fazemos o bem pensando no que receberemos de volta, fica um pouco complicado, uma espécie de moeda de troca com o universo, mais ou menos do tipo assim: Faço o bem hoje porque quero receber o bem amanhã. Contudo, nossa visão ainda limitada e imediatista não sabe realmente o que é o bem para nós. Não raro a situação complicada de hoje é o degrau para a felicidade do amanhã. Eis, então que, quando o que queremos não acontece, vêm a decepção e a frase: Poxa! faço o bem, cumpro com minhas obrigações, mas só recebo pedrada da vida. 

Recordo-me de um grande amigo que trabalhava comigo. Homem correto e cumpridor de seus deveres. Criatura reta, trabalhadora e servidora de Jesus. Uma época, ele estava decepcionado com a vida. Sentia-se injustiçado e não foram poucas as vezes que chorou em nossos diálogos. Afirmava: Poxa! rapaz, parece que não consigo comprar meu carro. Quero tanto, mas o financiamento nunca é aprovado pelo Banco. Estranho que meu nome é limpíssimo e minha renda corresponde. Por que está empacado, me diz? 

Eu dizia: Calma, meu caro, quem sabe o futuro reserva algo melhor para você. 

Ele, ao ouvir, respondia: Que nada! A vida se esqueceu de mim! 

Eis, porém, que após uns 4 meses ele recebeu aumento salarial, em realidade uma polpuda comissão pela venda de um imóvel e pôde comprar o carro à vista, sem necessitar de qualquer tipo de financiamento.

Eu o parabenizei e disse: Olha só, a espera valeu a pena, meu amigo. Viu como a vida não se esqueceu de você? 

O problema é que as coisas têm o seu próprio tempo, mas nós, apressados, queremos antecipar tudo. 

Calma! 

Nada de esperar “moleza” porque faz trabalho voluntário, ajuda os mais necessitados e coisas do gênero. 

Não encontraremos facilidades em nada. E isso é bom, porque são as dificuldades que nos fazem exercitar as potencialidades do espírito. 

Mesmo que nossos ideais sejam nobres, devemos esquecer facilidades. 

Se tenho um objetivo, que eu o faça acontecer. Ocioso esperar do Céu, se nossas mãos estão inertes. 

A propósito, se algum dia encontrarmos numa dessas esquinas do universo Kardec, Gandhi, Irmã Dulce ou Madre Tereza, perguntemos a eles se encontraram facilidades em suas trajetórias. 

Provavelmente a história narre a saga desses personagens de forma menos dramática do que realmente foi. 

Mas eles prosseguiram. 

E nós, vamos seguir adiante ou parar? 

Wellington Balbo – Ao fazer o bem, não espere facilidades - 
                                                                                O Consolador – Nº 395 – 04/01/2015
 


Provas - Fé em Deus

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