Estamos no limiar da grande era onde o planeta transitará de mundo de provas e expiações
para mundo de regeneração e onde as forças do bem reinarão, plasmando no planeta a
oportunidade divina de redenção para todos os Espíritos que se identificarem com os novos
rumos do planeta em ascensão.
Nessa marcha para a luz, aqueles que não vibrarem com os novos rumos irão ser
convidados a habitar outros mundos compatíveis com os seus níveis evolutivos, assim não
prejudicando o adiantamento moral do planeta, e para que, um dia, quando mais evoluídos,
poderem retornar ao planeta amado.
É o que vem acontecendo no momento atual com os flagelos destruidores como os
tsunamis, maremotos e terremotos que, através da destruição, facultam a oportunidade de
progresso; onde a lei de causa e efeito tem o mecanismo sublime de reajustes e correções
conforme as leis soberanas e eternas...
Nesse momento de transição do planeta estamos todos convidados a participar deste
banquete de luz e amor que já estava programado para o orbe deste priscas eras. Assim,
utilizemos dos benefícios da doutrina espírita que nos faculta a oportunidade divina de
trabalharmos em prol do planeta amado que estertora em dores e sofrimentos, esperando o
tão sonhado momento de entrar no período de mundo de regeneração e participar das
belezas celestiais onde reinarão o amor, a paz, a sabedoria provenientes dos níveis
evolutivos dos Espíritos que vierem aqui reencarnar.
Os Espíritos superiores que já estão reencarnando com o fim de impulsionar a evolução do
planeta são os avatares que retornam neste momento magnífico de amor e paz que a Terra
espera há milênios e eis que chega o instante. Quiçá sejamos colaboradores deste novo
momento de luz e amor onde Jesus continua sendo o condutor maior da nau terráquea.
*
Como será nosso planeta ao ingressar na condição de mundo de regeneração?
A resposta a esta pergunta pode ser encontrada nas seguintes palavras de Santo
Agostinho, constantes do cap. III, item 17, do livro O Evangelho segundo o Espiritismo:
“Os mundos regeneradores servem de transição entre os mundos de expiação e os mundos
felizes. A alma penitente encontra neles a calma e o repouso e acaba por depurar-se. Sem
dúvida, em tais mundos o homem ainda se acha sujeito às leis que regem a matéria; a
Humanidade experimenta as vossas sensações e desejos, mas liberta das paixões
desordenadas de que sois escravos, isenta do orgulho que impõe silêncio ao coração, da
inveja que a tortura, do ódio que a sufoca. Em todas as frontes, vê-se escrita a palavra
amor; perfeita equidade preside às relações sociais, todos reconhecem Deus e tentam
caminhar para Ele, cumprindo-lhe as leis. Nesses mundos, todavia, ainda não existe a
felicidade perfeita, mas a aurora da felicidade. O homem lá é ainda de carne e, por isso,
sujeito às vicissitudes de que libertos só se acham os seres completamente
desmaterializados. Ainda tem de suportar provas, porém, sem as pungentes angústias da
expiação. Comparados à Terra, esses mundos são bastante ditosos e muitos dentre vós se
alegrariam de habitá-los, pois que eles representam a calma após a tempestade, a convalescença após a moléstia cruel. Contudo, menos absorvido pelas coisas materiais, o
homem divisa, melhor do que vós, o futuro; compreende a existência de outros gozos
prometidos pelo Senhor aos que deles se mostrem dignos, quando a morte lhes houver de
novo ceifado os corpos, a fim de lhes outorgar a verdadeira vida. Então, liberta, a alma
pairará acima de todos os horizontes. Não mais sentidos materiais e grosseiros; somente os
sentidos de um perispírito puro e celeste, a aspirar as emanações do próprio Deus, nos
aromas de amor e de caridade que do seu seio emanam.”
Oswaldo Coutinho – Transição planetária - O Consolador – Nº 237 – 27/11/2011
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